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28 de junho de 2021

thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo completa 60 anos com 20 milhões de virabrequins já fabricados

Por Ana Carolina Castro

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Foto: Divulgação – thyssenkrupp

A thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo, maior planta do mundo de virabrequins forjados médios e pesados, celebra seu 60º aniversário em 2021 e atinge a marca dos 20 milhões de virabrequins produzidos. A unidade, que faz parte da história da indústria automotiva nacional, possui capacidade produtiva anual de 130 mil toneladas forjadas, 800 mil virabrequins forjados e usinados e ainda fabrica  cerca de 2 milhões de bielas medias e pesadas, além de outros componentes forjados para indústria automotiva, como pontas de eixo, cubos de roda, peças para suspensão forjada e componentes semiusinados para caixa de transmissão.

Sua produção abastece praticamente todas as montadoras nacionais de veículos médios e pesados, além de fornecer para os mercados da Europa, América do Norte e do Sul. Atualmente, a thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo tem nove linhas de produção de virabrequins em funcionamento, contabilizando uma produção anual de 760 mil virabrequins.

Para tanto, a unidade emprega mais de 2 mil colaboradores e a mais alta tecnologia da indústria automotiva. “A planta nos posiciona de forma altamente competitiva. Temos linhas mais recentes que já são 100% automatizadas e empregamos também tecnologias de indústria 4.0, para rastreabilidade de cada peça e fornecimento de dados para nossos clientes, o que é fundamental na atualidade para os mais altos padrões de qualidade do mercado”, afirma José Carlos Cappuccelli, CEO da thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo.

A inovação técnica é destaque na planta. Os componentes fabricados ali seguem os requerimentos mais altos da motorização de veículos pesados. Atualmente, os caminhões chegam a ter o dobro da potência de anos anteriores, porém usando virabrequins do mesmo tamanho, o que garante ganho significativo de eficiência energética, por exemplo. “Desenvolvemos também materiais e especificações com os nossos clientes, que aumentam significativamente a performance dos nossos produtos. Hoje em dia, as peças de motores, como as bielas, já saem da linha de usinagem com o perfil e ajuste adequado, sem que haja a necessidade de serem “amaciadas”, fazendo com que os veículos possam atingir seu máximo desempenho desde o primeiro km rodado. Isso só é possível a partir da utilização de equipamentos de altíssima precisão e tecnologia de ponta”, complementa Cappuccelli.

Engenharia automotiva nacional de ponta exporta conhecimento para outras plantas

A experiência da engenharia automotiva brasileira é reconhecida globalmente no Grupo thyssenkrupp, tanto que foram profissionais brasileiros da Metalúrgica Campo Limpo os responsáveis pelo desenvolvimento das plantas da divisão Forged Technologies no México e na China. Ainda, a unidade exportou talentos para outras fábricas da divisão, nos EUA, no México e na Índia, que são dirigidas por brasileiros.

De olho no futuro

A meta do Grupo thyssenkrupp é a neutralidade em carbono até 2050. E a fábrica de Campo Limpo Paulista também acompanha o momento global em que o mercado todo olha para as fontes de energia do futuro. O CEO acrescenta: “a tendência do futuro é o carbono zero, estamos em constante diálogo com o mercado sobre as apostas nos combustíveis do futuro, em particular o etanol e o hidrogênio verde, a fim de continuarmos altamente competitivos e aproveitarmos as oportunidades dentro do próprio Grupo, em relação às inovações que estão sendo desenvolvidas no exterior”.

60 anos forjando a indústria nacional

A Metalúrgica Campo Limpo foi a primeira unidade fabril da thyssenkrupp fora da Europa e a primeira do Grupo no Brasil. Em menos de dez anos após sua abertura, a unidade já se destacava como uma das principais operações da empresa fora da Alemanha – sendo, ainda hoje, uma das principais forjarias em todo o mundo. Além de sua importância significativa para a indústria automotiva nacional, a fábrica teve também papel relevante para o desenvolvimento econômico da comunidade e para a consequente emancipação da cidade de Campo Limpo Paulista, em 1964 (anteriormente distrito de Jundiaí).

 

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