Axolotl Roadkill, o polêmico best-seller alemão

Com apenas 18 anos, Helene Hegemann já pode ser considerada um prodígio. Sua primeira peça de teatro, Ariel 15, chegou aos palcos de Berlim em 2007. Nos três anos seguintes, a produção da jovem inclui um filme, entitulado Torpedo, e sua estreia como escritora, com o polêmico livro Axolotl Roadkill.


Desde que chegou livrarias do país, em janeiro desse ano, o livro tornou-se um best seller, com mais de 100 mil cópias vendidas. Em pouco tempo, ela conquistou a popularidade que muitos sonham em alcançar durante uma vida inteira. O romance trata da vida da adolescente Mifti, de 16 anos, que se envolve com drogas, sexo e todo tipo de abusos na vida noturna berlinense.


Polêmica


Todo o prestígio de Helene, entretanto, foi questionado quando, em fevereiro, um blogueiro acusou-a de plágio. Segundo ele, a escritora teria copiado trechos do romance Strobo, de outro blogueiro, que se autodenomina Airen. O caso de Axolotl Roadkill serviu como pontapé para uma série de discussões na imprensa sobre os limites do plágio.


O escândalo, entretanto, acabou tornando a obra ainda mais conhecida e não foi uma barreira para que ela ficasse entre os finalistas do Leipziger Buchpreis – um dos mais reconhecidos prêmios literários da Alemanha.

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