A Evonik está tornando o abastecimento da energia em seus parques fabris da Alemanha significativamente menos dependente do gás natural. A substituição por fontes de energia alternativas pode cobrir até 40% do fornecimento de gás natural da Alemanha – sem afetar de maneira significativa a produção química. Além de garantir a sua própria produção, a empresa contribui para a economia de gás natural na Alemanha: o volume do gás que está sendo substituído equivale ao consumo anual de mais de 100.000 domicílios.
A medida mais significativa está sendo implementada no maior parque químico da Evonik, em Marl. Na nova usina a gás, será utilizado o gás liquefeito de petróleo (GLP) em lugar do gás natural para gerar energia. Essa mudança não assegura somente o abastecimento de energia e, em consequência, a continuação da produção em Marl. Os volumes de gás natural liberados estão disponíveis também para reabastecer os reservatórios de gás natural da Alemanha. Nisso, a Evonik conta com o apoio da bp. A empresa de energia está fazendo uma contribuição importante para o fornecimento de GLP em Marl.
A usina a carvão em Marl também está contribuindo para assegurar o fornecimento de energia. A Evonik havia originalmente planejado desativar essa usina em 2022. Em seguida às mudanças no marco legal, a empresa agora vai recrutar a necessária mão de obra, investir em manutenção técnica e garantir o fornecimento de carvão a fim de assegurar a operação continuada além deste ano.
“Ao substituir o gás natural pelo GLP e continuar operando a usina movida a carvão, podemos dispensar completamente o gás natural como fonte de energia em nossa maior unidade fabril alemã em Marl. E isso sem reduzir de maneira significativa a produção”, diz Christian Kullmann, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik. “O abastecimento de energia em nossos parques industriais europeus está amplamente garantido, mesmo no caso de a Rússia cortar o seu fornecimento de gás.”
A Evonik adquire um total de cerca de 15 terawatts-hora (TWh) de gás natural por ano no mundo inteiro, sendo a maior parte para gerar energia elétrica e vapor. A Alemanha responde por um terço desse volume. O abastecimento dos parques fabris da Evonik fora da Alemanha, não depende do gás da Rússia. Na Alemanha, por outro lado, sem o fornecimento do gás russo, a produção química seria seriamente prejudicada.
Esse risco agora está sendo reduzido de maneira significativa. O GLP é um gás liquefeito composto sobretudo por butano, diferentemente do gás natural ou do GNL, composto sobretudo por metano. O GLP é um subproduto do Verbund de produção de derivados de C4 da Evonik (Performance Intermediates) em Marl. E ele também pode ser adquirido no mercado. Por meio da rede integrada com a refinaria da bp em Gelsenkirchen, a Evonik e a bp podem usar sua produção, logística e infraestrutura existente para assegurar o fornecimento adequado de GLP em Marl. “Economizar gás é uma questão importante e urgente para todos nós na Alemanha em face da atual situação. Por esse motivo, estamos satisfeitos em apoiar a Evonik por meio da colaboração entre a unidade da bp em Gelsenkirchen e a Evonik em Marl a fim de executar a planejada substituição do gás natural pelo GLP”, diz Wolfgang Langhoff, Presidente da Diretoria Executiva da BP Europa SE.
A Evonik também identificou medidas para a substituição do gás natural em suas outras unidades na Alemanha, como Steinau, Essen, Krefeld, Lülsdorf e Wesseling. Nesses casos, o gás natural deverá ser parcialmente substituído pelo óleo combustível. Os investimentos correspondentes já foram iniciados.