Segundo o Instituto de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), a taxa de desemprego de jovens com menos de 25 anos diminuiu 8,2% entre os países membros, em relação ao ano anterior – o índice da falta de empregos permanece 22,2%. As maiores taxas se encontram na Grécia e Espanha, acima de 50%, e a menor na Alemanha, com 7,8 %.
“Isso mostra o valor do sistema dual de formação profissional, que facilita a transição dos jovens para a vida ativa e oferece uma base sólida para uma carreira de sucesso”, afirma Frank-J. Weise, presidente da Agência Federal de Emprego (BA, na sigla em alemão).
A BA aponta que o sistema dual de formação profissional dá confiança às empresas nas recentes ligações com futuros profissionais. E é vantajoso até para aqueles que ainda não concluíram os estudos, pois conseguem ter um primeiro contato profissional em seus futuros locais de trabalho. Estes benefícios mútuos também são refletidos em altas taxas de transferência de alunos. Cerca de dois terços de todos os formandos foram readmitidos, em 2013, pelas empresas nas quais foram treinados. Na Alemanha, a chance de garantir um emprego após a formatura na companhia em que foi feito o estágio é a melhor em 14 anos.
Além disso, as chances também são boas para aqueles que, mesmo graduados e treinados, ficaram desempregados durante o período do verão na Alemanha (meio do ano). Essa situação geralmente dura por pouco tempo. No ramo econômico, por exemplo, a demanda por trabalhadores qualificados é alta. Jovens com uma boa formação normalmente encontram trabalho rápido no trimestre seguinte (época do outono alemão).
De acordo com a BA, apenas quando os outros países membros da UE conseguirem se recuperar economicamente é que as perspectivas profissionais para os jovens irão melhorar. Sendo assim, a agência oferece dados e explicações sobre o sistema de formação dual alemão às outras nações europeias.
