Desde os anos 70, o sobrenome da família Kalman faz parte da história da AHK Paraná. Hoje, o engenheiro mecânico pós-graduado em finanças Marcelo Kalman Junior segue os passos de seu pai – o saudoso ex-diretor da Câmara Marcelo Kalman – e se consolida como conselheiro da entidade. Conheça nas linhas a seguir um pouco de sua trajetória.
“Comecei estagiando na Statomat, empresa fundada em 1975 pelo meu pai. Éramos uma filial alemã, que a partir de 1993 se tornou 100% brasileira. Dentro da companhia, passei por todos os setores possíveis, até assumi-la de vez dez anos atrás”, conta.
Filho de imigrantes alemães, Marcelo, alfabetizado em português e no idioma dos pais, é fluente ainda em inglês e italiano. O executivo relembra a sua entrada oficial na Câmara, instituição que frequenta desde criança: “aceitei de prontidão o convite. Primeiro pela gratidão e histórico da minha família com a entidade, e depois porque busco contribuir para o fortalecimento da união da indústria brasileira e alemã”, afirma.
Para Kalman Junior, a conjuntura do Brasil nos últimos anos torna a tarefa do Conselho ainda mais desafiadora. “Nesse período, por conta da crise, buscamos novas dinâmicas. Acredito que o grande momento da nova Câmara ainda está por vir, apesar de termos excelentes novidades, como a gestão do grupo 4.0. Sem dúvida, ele é de interesse comum, é tecnologia de ponta, e esse é o nosso grande carro-chefe”, completa.
“Considero a Alemanha o maior país do mundo em desenvolvimento de tecnologia. O Paraná é um estado formado por imigrantes, com grande potencial a ser trabalhado. Precisamos trazer para o estado o governo alemão, bem como suas indústrias, e buscar a exportação dos nossos produtos”, pontua.
De acordo com o engenheiro, a AHK se diferencia de outras câmaras por priorizar a qualidade em detrimento do volume. “Sempre defendi a entidade como um business club. É um trabalho contínuo, de ‘formiguinha’ e tem que permanecer sendo”, finaliza.