Allianz registra lucro operacional recorde

Foto: Divulgação Allianz

Com resultados recorde tanto em receita como no lucro operacional em 2022, a Allianz consolidou sua posição como uma das maiores, mais resilientes e confiáveis instituições financeiras globais. “Nosso desempenho é fruto de um conceito bem pensado, uma execução confiável, incessante simplificação e uma gestão de capital disciplinada. Adicionalmente, a satisfação do cliente e dos colaboradores, bem como a força da marca atingiram altos níveis inéditos. Em um mundo imprevisível, com riscos crescentes e desigualdades sociais, nós orgulhosamente demonstramos a nossa capacidade de potencializar os benefícios da escala da Allianz a favor dos nossos clientes, colaboradores e acionistas”, diz Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.

Receitas

Nos doze meses de 2022, as receitas totais subiram 2,8% e chegaram a 152,7 bilhões de euros, em grande medida impulsionadas, principalmente, pelo segmento de P&C (Ramos Elementares), devido aos acentuados efeitos de preço e volume. Isso foi parcialmente compensado pelas taxas mais reduzidas nas comissões baseadas em desempenho e por receitas menores provenientes dos ativos sob gestão (AuM) no segmento de Gestão de Ativos. O recuo em AuM ocorreu, sobretudo, por efeitos de mercado e à transação da Voya. As receitas também atenuaram no segmento de Vida/Saúde devido a um decréscimo nos prêmios estatutários, relacionados principalmente às vendas menores de produtos do tipo unit-linked na Itália e ao negócio de prêmio único na Alemanha.

Já no quatro trimestre do ano, as receitas totais foram de 36,7 bilhões de euros, baixando 4,5% em relação ao ano anterior. Os prêmios estatutários declinaram em Vida/Saúde, sobretudo devido às vendas mais fracas de produtos com prêmio único na Alemanha e de produtos tipo unit-linked na Itália. As receitas do segmento de atividade de Gestão de Ativos recuaram como resultado da redução nas receitas decorrentes dos bens sob gestão (AuM) e nas comissões baseadas em desempenho. Tais resultados foram parcialmente compensados pelo segmento de P&C (Ramos Elementares), que apresentou efeito positivo de preço e crescimento em volume.

Lucros

Em 2022, o lucro operacional saltou 5,7% e chegou a 14,2 (13,4) bilhões de euros, puxado pelos segmentos de negócios de P&C (Ramos Elementares) e Vida/Saúde.

O segmento de P&C (Ramos Elementares) registrou elevação na subscrição e nos resultados de investimento. Adicionalmente, o aumento no lucro operacional em no segmento de Vida/Saúde aconteceu, principalmente, pela contribuição positiva proveniente das operações adquiridas da Aviva na Polônia e ao crescimento comercial na Ásia. O lucro operacional na Gestão de Ativos teve declínio, devido, sobretudo, às menores comissões por desempenho e receitas provenientes de AuM reduzidas, que foram impactadas por um ambiente de mercado desafiador. O lucro líquido atribuível aos acionistas teve ligeira alta de 6,7 bilhões de euros. 

No quarto trimestre do ano, a lucro operacional deu um salto de 12,7%, chegando a 4 bilhões de euros, impulsionado pelo segmento de negócio Vida/Saúde, graças a uma margem de investimento maior em Vida na Alemanha e aos impactos positivos dos produtos de anuidade (conhecidos como ‘annuity’) nos Estados Unidos. Isso foi parcialmente compensado pelo lucro operacional menor do segmento de P&C (Ramos Elementares) devido à normalização na frequência dos sinistros e às perdas atricionais mais elevadas relacionadas com inflação de sinistros. Além disso, o lucro operacional do segmento de Gestão de Ativos teve declínio devido a receitas provenientes de AuM reduzidas e menores comissões por desempenho. O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 2 bilhões de euros, comparados a -0,3 bilhão de euros no período do ano anterior.