Aumento das tarifas de eletricidade é um dos motivos pelo interesse na energia fotovoltaica, diz CEO da ABSOLAR

Foto: Divulgação / ABSOLAR.

CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia aponta que o motivo do forte interesse dos consumidores na energia fotovoltaica está ligado a três fatores fundamentais: a redução dos preços de equipamentos fotovoltaicos, o aumento crescente das tarifas de eletricidade dos consumidores e uma crescente consciência dos brasileiros sobre temas econômicos e de sustentabilidade.

Está visão do dirigente é em vista dos resultados da pesquisa do Ibope Inteligência de 2020, encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), em que nove em cada dez brasileiros gostariam de produzir a sua própria eletricidade renovável, por meio de sistemas solares fotovoltaicos e outras tecnologias, enquanto 84% dos consumidores consideram a tarifa cobrada na conta de luz cara ou muito cara no País. E isso reflete a preocupação da sociedade com o desenvolvimento econômico competitivo e sustentável do Brasil no pós-pandemia na visão do CEO.

“Outro fator importante e que chama cada vez mais a atenção dos governos e do Congresso Nacional é o gigantesco potencial de geração de emprego e renda da energia solar. Isso será crucial aos brasileiros na saída da pandemia, que deixou muitos desempregados no País. Por ser um mercado muito dinâmico, com forte atração de investimentos, a energia solar é uma alavanca para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil”, esclarece Sauaia.

“Desde 2021, o setor solar fotovoltaico brasileiro já gerou mais de 182 mil empregos acumulados e trouxe mais de R$ 31,8 bilhões de investimentos privados, espalhados por todas as regiões do País. Até julho de 2020, o setor gerou mais de 47 mil novos postos de trabalho, mesmo com a crise de saúde e econômica decorrentes da pandemia de COVID-19”, acrescenta o Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk. “A energia solar é competitiva e poucos investimentos são tão rentáveis no Brasil quanto um sistema fotovoltaico, já que a tarifa da energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo, o que tem levado, de forma constante, muitos consumidores a utilizar a tecnologia”, completou Koloszuk.