A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, neste momento crítico da economia brasileira e mundial, a tecnologia solar fotovoltaica se destaca como uma importante aliada, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no País.
“A energia solar fotovoltaica reduz, sobretudo neste momento, os gastos com energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, aponta Sauaia. “A tecnologia fotovoltaica é alternativa no atual momento de recursos escassos, quando os consumidores estão pressionados a buscar formas efetivas de reduzir gastos e preservar suas reservas financeiras”, esclarece.
Recentemente, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) sinalizou risco de elevação em até 20% da tarifa de energia elétrica de consumidores, como consequência das medidas emergenciais para equilibrar o setor elétrico brasileiro.
“Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade dos consumidores em até 95%. A economia gerada permite ao usuário destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, aponta Sauaia.
Segundo Camila Ramos, vice-presidente de financiamento da ABSOLAR, há no País mais de 70 linhas de financiamento e mecanismos de garantia financeira para quem quer adquirir energia solar, com taxas de juro a partir de 0,75% ao mês. As condições de crédito atualmente disponíveis são mais vantajosas do que em outros momentos de crise no País, o que viabiliza a instalação. “Com isso, a aquisição de sistemas fotovoltaicos pode ser feita até quando o consumidor que não dispõe de recurso próprio. Muitas vezes, a economia na conta de luz, trazida pela energia solar, cobre o pagamento das parcelas de financiamento e aumenta o poder aquisitivo das famílias, empresas, produtores rurais e governos em suas demais necessidades”, completa.