Universidades aceitam o exame alemão Abitur, oferecido pelo Colégio Humboldt, para admissão

Foto: Divulgação Colégio Humboldt

Como mais uma opção de acesso para os alunos que desejam cursar a tão sonhada graduação, o Colégio Humboldt, instituição internacional e multicultural (português/alemão/inglês/espanhol) localizada em Interlagos (SP), oferece há 25 anos a dupla certificação Abitur – em que os estudantes se formam no Ensino Médio brasileiro e alemão -, modalidade de ingresso que abre portas para universidades particulares brasileiras em São Paulo, como FGV-EAESP, ESMP, FIA, Ibmec, Faculdade DeVry, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e UNIFAE, e, no Rio de Janeiro, como PUC-Rio, ESPM, FGV e Ibmec. Os alunos que cursarem o Abitur também podem optar por estudar fora do Brasil, como em universidades da Comunidade Europeia e dos Estados Unidos.

Segundo Mathias Rempel, Professor de Filosofia e História e Orientador para Formação Acadêmica e Profissional na Alemanha, naquele país não existe vestibular, mas sim, admissão das universidades pela nota que consta no Abitur de cada estudante, que é uma média das suas últimas notas nos dois anos de curso. “O Abitur busca formar os alunos para estudarem nas universidades alemãs e da União Europeia. Mas ele não se fecha somente nisso, já que os estudantes também podem usá-lo para entrar em faculdades aqui e em diversos países ao redor do mundo”, afirma.

De acordo com Rempel, para receber o diploma alemão, os estudantes devem fazer cinco provas de conclusão de curso, sendo três delas escritas e duas orais. Um examinador vindo da Alemanha avalia o desempenho de cada um e a formação do curso é trilíngue. A média final do Abitur é calculada a partir de uma média de notas das 40 provas realizadas pelos estudantes ao longo do curso e das cinco provas finais.

A variedade de possibilidades oferecidas pelo Abitur foi o que chamou a atenção de Lorenzo Orlandin Biral, aluno do Colégio Humboldt, ao optar por estudar na Europa, e ingressar na faculdade de Engenharia ou Economia. “Minhas perspectivas são fazer a faculdade fora, provavelmente na Alemanha mesmo, e depois ficar por lá se gostar ou voltar para o Brasil. Vai ajudar muito na minha formação acadêmica e vou ter várias possibilidades. Essa é justamente a vantagem: o poder de escolha que vou ter no futuro”, avalia.

Para a ex-aluna Melanie Korber Silva, de 19 anos, o Abitur garantiu um aprendizado das competências socioemocionais. “Aprendi no processo a ter autodisciplina, sabendo como me organizar para entregar tudo no prazo, me ajudou a lidar com situações de ansiedade e estresse e me ensinou a conviver com diversas culturas, além de como trabalhar em equipe e resolver conflitos. Foi muito importante para meu crescimento emocional num ambiente profissional”, ressalta. Ela já finalizou o curso e entrou na Formação Profissional Dual, modalidade de ensino profissionalizante no sistema alemão, também oferecido pelo Humboldt, e atualmente trabalha na área de marketing do Colégio. 

Durante os dois anos de curso do Abitur, Luccas dos Santos Sabença Dias, de 19 anos, não só dominou matérias acadêmicas, mas também desenvolveu suas habilidades interpessoais e criativas, como trabalhar em equipe e se comunicar melhor. “Esses aspectos me prepararam para um mundo dinâmico e para os desafios do mercado de trabalho.” Ele pretende estudar na Alemanha no futuro. Mas, antes de entrar na universidade, achou importante ganhar experiência no mercado de trabalho para descobrir do que gosta mais. “Estou estudando Administração na Formação Profissional Dual e estagiando na Bayer SA. No próximo ano, pretendo aplicar em algumas universidades na Alemanha com a minha nota do Abitur, principalmente nas universidades de Munique e de Colônia”, conclui.