Uma pesquisa das Câmeras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK) revelou que, entre as pequenas e médias empresas alemãs, uma em cada quatro pretende ampliar o seu quadro de funcionários. Com base no resultado da entrevista com 20 mil pequenas e médias empresas do país, o DIHK calcula que cerca 300 mil novos postos de trabalho deverão ser criados até o final deste ano.
Das companhias entrevistadas, 68 % afirmam que vão manter o quadro atual de funcionários, enquanto 9 % informaram que têm planos de cortar vagas. Segundo o relatório, organizações da área de construção civil e indústrias de jóias, de instrumentos musicais, aparelhos esportivos e jogos são as mais propensas a contratação.
Na opinião de grande parte do empresariado alemão, a situação econômica atual é melhor do que em 2007, período antes da crise, quando a economia do país teve um ótimo desenvolvimento. "Os livros de encomendas de empresas fortes em exportações, como por exemplo, dos setores de engenharia mecânica, química e farmacêutica, estão bem cheios; o bom desenvolvimento do mercado de trabalho possibilita também bons negócios para os pequenos e médios comerciantes", explicou o DIHK em seu relatório.
No entanto, o bom desempenho do mercado de trabalho já traz preocupações para as pequenas e médias empresas. Segundo o relatório do DIHK, um terço delas acredita que, em curto prazo, a falta de mão de obra qualificada represente um risco para seus negócios. Na opinião do empresariado alemão, faltam especialmente profissionais técnicos experientes