A cervejaria alemã Paulaner anunciou que atingiu vendas recordes em 2012, com 2,9 milhões de hectolitros de cerveja comercializados. As exportações para os 74 países em que seus produtos estão disponíveis subiu 10% em relação a 2011.
De acordo com o grupo, a tendência segue no primeiro trimestre de 2013, com a continuação de um crescimento forte em importantes países compradores como Estados Unidos, Rússia e Brasil. “A tendência positiva dos últimos anos continua firme, e os fundamentos para outro ano recorde estão colocados”, afirma Markus Korte, diretor de vendas externas da Paulaner.
O mercado importador mais importante para a marca continua sendo a Itália, onde as vendas aumentaram em 10 mil hectolitros de cerveja no ano passado. Na França, o segundo maior mercado, foram comercializados 3 mil hectolitros a mais que em 2011, e na China, 10 mil hectolitros extras, superando as expectativas do grupo alemão.
Além dos compradores tradicionais, o grupo destaca a contribuição dos novos mercados para os bons negócios externos: na Coreia do Sul e no Canadá, a cervejaria aumentou as vendas em 3 mil hectolitros em relação ao ano anterior, e na Argélia e na Tailândia, dobrou o volume comercializado.
Chope
O indicador mais importante nas exportações, segundo a Paulaner, é a participação dos barris nas vendas, porque os consumidores consideram a cerveja tirada do barril como de melhor qualidade. Em geral, as vendas da marca para novos mercados começam pelo chope, e a cerveja de garrafa é introduzida em um segundo momento. A Paulaner é o maior exportador de chope da Alemanha, e ele representa quase 50% das vendas do grupo ao exterior.
“O chope, enquanto ‘vitrine’, é um fator essencial em nosso sucesso. Ainda mais importante, no entanto, é a nossa paixão pela cerveja. Talvez nossos parceiros comerciais e nossos clientes percebam isso também”, conclui Markus Korte, falando sobre o segredo do desempenho da Paulaner.
A cervejaria
A Paulaner Brauerei foi fundada por monges em 1634, em Munique, onde continua até hoje. No princípio, os religiosos produziam cerveja apenas para seu próprio consumo. Hoje, o grupo tem cerca de 670 empregados e produz mais de 2,9 milhões de hectolitros da bebida por ano.