A Europa definiu uma nova agenda de política comercial para os próximos cinco anos. No documento “Comércio, crescimento e questões internacionais”, divulgado pela Comissão Europeia nesta terça-feira (9), o órgão explica como o comércio pode impulsionar a recuperação econômica da União Europeia (UE), a criação de empregos e preços mais baixos aos consumidores europeus.
A nova política adotada pela UE tem como principais metas reduzir os obstáculos ao comércio, abrir os mercados mundiais e obter condições justas para as empresas europeias. Entre as prioridades, está a conclusão das negociações com a Índia e o Mercosul – os principais parceiros comerciais da Europa – o que deverá incrementar o PIB do bloco em mais de 1% ao ano.
“(…) Nossa nova estratégia comercial abrirá mercados e ligará a Europa às principais fontes e regiões de crescimento globais. Meu objetivo é garantir que as empresas europeias recebam tratamento justo e que nossos direitos sejam respeitados para que todos possam usufruir dos benefícios do comércio”, declara Karel de Gucht, Comissário da UE responsável pelo Comércio.
Além disso, o bloco pretende aprofundar as relações comerciais com os EUA, China, Rússia e Japão, e negociar a eliminação de barreiras comerciais que dificultam a entrada em seus mercados internos, tanto do domínio dos contratos privados quanto públicos (licitações).
Estas medidas refletem as preocupações manifestadas pelos cidadãos europeus no Eurobarômetro – enquete sobre comércio internacional divulgada também essa semana. Os europeus querem mais empregos e que os produtos e serviços do bloco tenham mais competitividade no exterior.
