Começou a valer, em 1º de julho, o “Auxílio-parental Plus” (Elterngeld Plus) na Alemanha. Pais que tiverem filhos a partir desta data terão mais flexibilidade na hora de fazer o planejamento de sua renda, tendo mais opções de combinar trabalho de meio período com benefícios para prolongar a duração do subsídio.
A antiga regulamentação previa uma duração máxima de até 12 meses, onde pais que trabalhavam com jornada reduzida tinham a desvantagem de perder parte do direito ao auxílio-parental após reingressarem no mercado de trabalho. Com a nova norma, se ambos trabalharem em tempo parcial, poderão receber até 24 meses de amparo.
Grande parte das regras já existentes continua: pais têm o direito a dois meses adicionais se a renda de ambos diminuir após o parto. Se reduzirem a sua jornada de trabalho para ter mais tempo para a família, eles terão direito a um bônus especial. Se os dois trabalharem 25 a 30 horas semanais por quatro meses consecutivos, o subsídio será pago por mais quatro meses.
Uma nova ferramenta online permite calcular o valor do “auxílio-parental Plus” e combiná-lo com o auxílio-padrão, facilitando consideravelmente o planejamento da renda.
Dessa maneira, o governo alemão quer incentivar os pais a passarem mais tempo com seus filhos. Também há a possibilidade de transferir esse período de 24 meses, caso queiram acompanhar o filho entre o terceiro e oitavo ano de idade, por exemplo, quando ele ingressar na escola.
Essas opções serão oferecidas também a pais solteiros. Em caso de gêmeos, eles terão direito a um adicional de 300 euros por criança.
O auxílio-parental vigora desde 2007 e serve para suprir a redução de renda dos pais que surge com o nascimento de uma criança. Ele incentiva a redução da carga horária no trabalho e promove o bem-estar na família.
