Há exatos 50 anos, no dia 30 de julho de 1962, foi introduzida na Europa a Política Agrícola Comum (PAC). O principal objetivo era assegurar a independência dos países da região na produção de alimentos. Ao longo das décadas, a política agrícola europeia tem se focado em novos desafios e metas.
"A PAC tem contribuído significativamente para o fato de que a Europa cresceu em prosperidade e sem preocupação com seu pão de cada dia. Portanto, a Política é uma história de sucesso da integração europeia", disse a ministra da Agricultura da Alemanha, Ilse Aigner, nesta segunda-feira (30), em Berlim.
As várias reformas da política agrícola da UE promoveram igualmente a inovação nas práticas agrícolas e na transformação de produtos alimentares, coadjuvadas por projetos europeus no domínio da investigação que aumentaram a produtividade e reduziram o impacto no ambiente, por exemplo através da utilização de subprodutos e resíduos para produzir energia.
Essa política agrícola tem sido bem sucedida porque ajuda na modernização da agricultura e no crescimento rural nos países europeus. No seu início, a principal prioridade era produzir alimentos suficientes numa Europa que emergia de uma década de escassez.
Atualmente, o objetivo é permitir que os produtores de alimentos de todos os tipos – cereais, carnes, lacticínios, frutas, produtos hortícolas ou vinho – possam produzir alimentos seguros, de elevada qualidade e em quantidade suficiente para os consumidores europeus e possam contribuir plenamente para o desenvolvimento econômico diversificado das zonas rurais europeias.
Tendo em vista a reorganização iminente da Política Agrícola Comum após 2013, Aigner defendeu: "Precisamos valorizar o trabalho dos nossos agricultores e promover a produção de produtos de qualidade, oferecendo segurança de planejamento para as colheitas e investimentos futuros”.
