Evento online e gratuito discute a viabilidade econômica e uso do produto como chave para a descarbonização da economia mundial
A thyssenkrupp participa como palestrante e patrocinadora do 1º Congresso Brasileiro de Hidrogênio Verde, que acontece nos dias 5 e 6 de outubro. Organizado pela Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK-SP), o evento tem o objetivo de discutir a utilização do hidrogênio verde diante do movimento de descarbonização da economia mundial, suas aplicações em diversos setores da economia, e sua viabilidade como fonte energética com zero emissão de carbono.
O congresso, realizado de maneira virtual e com participação gratuita, contará com apresentações e painéis de discussão com representantes de governo, empresas e comunidade científica. Estima-se que a tecnologia do hidrogênio verde deverá atrair bilhões em investimentos na próxima década. O hidrogênio é muito versátil e pode ser aplicado nos setores de fertilizantes, químico, petroquímico, siderúrgico e de transporte, tendo viabilidade econômica de geração e uso fortemente atrelada à disponibilidade de energias renováveis. Com umas das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil demonstra grande potencial como fornecedor global.
Luiz Mello, gerente de desenvolvimento de negócios de Plant Technology da thyssenkrupp no Brasil, será um dos conferencistas no dia 6/10, abordando casos práticos da empresa na implantação de plantas de eletrólise para a fabricação do hidrogênio verde e modelos de aplicação. Em seguida, Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp na América do Sul, fará o fechamento do congresso.
Eletrólise da água: a rota tecnológica para a produção do hidrogênio verde
A substituição dos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, por fontes limpas de energia, como solar e eólica, é o caminho para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Nesse cenário surgem novas tecnologias que permitem acelerar a participação das energias limpas na matriz energética, ao mesmo tempo em que suprem a demanda por matérias-primas verdes para diversas cadeias de produção na indústria química. É o caso do hidrogênio verde, que tem zero emissão de carbono, e é produzido a partir da eletrólise da água.
Na eletrólise, ao invés de usar derivados de compostos fósseis, como o petróleo e o gás natural, utiliza-se a água como matéria prima, e, por meio de energia elétrica, reparte-se a molécula da água (H2O) em moléculas de hidrogênio (H2) e oxigênio (O2). A grande vantagem desse processo totalmente sustentável está na utilização de energia elétrica de fontes renováveis abundantes em nosso país, como a eólica, solar e hidrelétrica.
“O hidrogênio verde é a chave para unir progresso econômico e sustentabilidade. No Brasil, enxergamos um grande potencial de aplicação para a produção de fertilizantes à base de amônia com ‘pegada zero de carbono’. A partir da nossa tecnologia de eletrólise da água, conseguimos usar energia elétrica de fontes renováveis com um investimento equivalente ao do processo tradicional, hoje realizado a partir de gás natural”, afirma Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp na América do Sul.
Atualmente, mais de 90% do hidrogênio produzido no mundo – equivalente a mais de 40 milhões de toneladas – é obtido a partir de fontes fósseis. Apenas 4% são originados a partir da eletrólise da água, o que reforça o grande potencial existente para a produção de hidrogênio verde a partir desse processo.
O hidrogênio verde pode ser armazenado e depois usado para abastecer redes de gás e veículos movidos a células combustível ou empregado como matéria-prima na produção de amônia, metanol e gás natural sintético, entre outras aplicações. Lembrando que o metanol é amplamente usado na fabricação do biodiesel, importante combustível para o transporte de cargas e mobilidade urbana no Brasil.
A thyssenkrupp é líder global na área de tecnologias de eletrólise para diversos segmentos com mais de 600 plantas instaladas no mundo. Na Alemanha, a empresa vem utilizando, de maneira bem-sucedida, processos inovadores que convertem os gases da indústria siderúrgica – ricos em gás carbônico – em matérias-primas importantes para a produção de fertilizantes e outros produtos químicos.
Empresa neutra em carbono até 2050
A thyssenkrupp trabalha para se tornar uma empresa neutra em carbono até 2050. A empresa definiu duas metas globais para a sustentabilidade ambiental dos seus negócios, baseadas no Acordo de Paris, a fim de reduzir as suas emissões de CO2 e ajudar os clientes a alcançarem a neutralidade em carbono.
Além da redução global das emissões nos processos produtivos, a empresa está trabalhando sistematicamente para tornar os seus produtos neutros em carbono, além de reduzir o consumo de recursos naturais em geral, como água, energia elétrica, entre outros insumos. No início deste ano, a empresa foi reconhecida pela quarta vez consecutiva como líder global em proteção climática pela entidade CDP, considerada uma referência no mercado de capitais.
Serviço: 1º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde
Datas e Horário:
05.10.2020 das 09:00 às 10:40
06.10.2020 das 09:00 às 10:40
Participação gratuita
Inscrições pelo site da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo ou clicando aqui