Desde 2017, o espanhol Emilio Abelenda, Managing Director da Kleiberit do Brasil, compartilha a sua expertise com os membros do Conselho da AHK Paraná. Sempre disposto a colaborar com as iniciativas da Câmara, o executivo se destaca pela extensa carreira, construída no âmbito internacional.
“Meus primeiros passos profissionais foram na Inglaterra e na Espanha, no setor de engenharia naval, cooperando no desenho e na construção de plataformas petrolíferas e grandes navios. Projetos na Noruega, Turquia, Inglaterra, Alemanha, México e Norte da África abriram a minha mente para entender o mercado como um todo, uma visão global”, conta.
O networking de peso gerado por essas experiências, conduziu Abelenda para mais uma missão, dessa vez na Alemanha. Convidado a integrar uma multinacional de prestígio, o executivo expandiu sua atuação para além das fronteiras germânicas, e somou ao seu currículo passagens por países do leste europeu, pela Rússia, União Soviética, e também pelo continente africano.
E os desafios não pararam por aí. Em pouco tempo, o conselheiro teve que se preparar para assumir novas responsabilidades, que o levaram a complementar sua formação na área técnica industrial com estudos na área de marketing e Internacional Management, realizados em instituições de renome, como a Henley on Thames, na Inglaterra. Desde então, sua carreira está focada na área comercial e em atividades de gestão, sobretudo em regiões economicamente mais complicadas. “Foi assim que cheguei ao Brasil com uma outra multinacional química, a Kleiberit”, revela.
A partir daí, a aproximação com a Câmara aconteceu de maneira natural. O executivo lembra com carinho o convite do presidente da entidade – Andreas Hoffrichter – para se candidatar novamente ao Conselho, uma forma de reconhecimento ao trabalho prestado no mandato anterior. Para ele, a AHK representa um foro econômico e de educação transversal, onde as grandes e pequenas empresas interagem abertamente.
Em relação ao futuro, Abelenda é otimista. “Em termos institucionais, a AHK Paraná deve se consolidar como Câmara de Comércio propriamente dita, puxando o relacionamento comercial entre empresas e mostrando as oportunidades de cooperação entre países”.
O conselheiro avalia ainda como fundamental à instituição a integração de companhias de outras origens, sem, no entanto, se distanciar dos valores de referência alemães, como a disciplina, a seriedade e a honestidade. No que tange a educação, vê como necessária a implantação de programas de formação e divulgação de temas que possam criar valor nas empresas brasileiras. “Pessoalmente, a minha projeção será de cooperação em qualquer um dos campos que a minha ajuda seja útil e necessária”, finaliza.